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Manual De Atuação Em Dependência Química

Existem pessoas que já têm certa predisposição para o transtorno, enquanto outras podem estar sujeitas à ele após alguns usos de uma substância. A dependência química consiste na relação que uma pessoa tem com as drogas e na maneira como ela consome um determinado tipo de substância. Quando essa pessoa desenvolve comportamentos impulsivos para aliviar sensações em sua vida, o desenvolvimento de uma dependência pode ocorrer e afetá-la de uma forma geral. Muitas famílias, infelizmente, encaram o problema da dependência química com desdém, percebendo a gravidade quando já é tarde demais. Em vários casos, as primeiras reações dos familiares e amigos são brigar e se afastar, considerando o dependente uma pessoa fraca e que não quer abandonar o vício.
Um dependente químico se torna muito mais tolerante ao consumo de uma ou mais drogas, pois sente que precisa consumi-las para se divertir. As quantidades vão se tornando cada vez maiores e as consequências também, logo surge o famoso efeito “bola de neve”, onde o consumo só aumenta levando à consequências perigosas. Isso porque a dependência química é um transtorno que ocorre de forma progressiva, ou seja, ou sintomas vão ficando cada vez mais agudos conforme o uso é feito. Até mesmo características hereditárias, aquelas que são transmitidas dos pais para os filhos, podem influenciar no desenvolvimento de uma dependência química. A genética diz respeito sobre como um organismo metaboliza o uso de uma determinada substância e o potencial dela causar uma dependência no futuro.
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Diante disso, não é surpreendente saber que a própria usina de onde saiu se encontra entre as fontes financiadoras da clínica. Com isso, fecha-se um circuito que tende a se autoalimentar indefinidamente, caso não seja rompida a lógica que o sustenta. Tal ruptura só será possível, no nosso entender, por meio do retorno ao mundo do trabalho, tentando identificar nele (e a partir dele) possibilidades efetivas de desenvolvimento e de emancipação. Entre os atendimentos realizados, o uso abusivo do álcool foi o mais recorrente, chegando a 159,6 mil, em todos os níveis de atenção, no ano passado, e 125 mil em 2020. Em seguida, vêm os transtornos mentais e comportamentais por uso de cocaína (31,9 mil) e fumo (18,8 mil). Opiáceos, canabióides, sedativos e hipnóticos, alucinógenos, solventes voláteis e estimulantes (incluindo a cafeína) também fazem parte do levantamento, com números menores de registros.
Isso porque o uso excessivo e descontrolado de drogas acaba por alterar a percepção do dependente químico, que muitas vezes não tem consciência da sua situação. — A droga passa a ocupar um espaço central na vida do indivíduo, que não consegue conter o vício, afetando sua vida psíquica, emocional, física e, consequentemente, social e financeira. O dependente químico tende a apresentar a compulsão pelo uso da droga, sintomas de abstinência, necessidade de doses crescentes para atingir o efeito inicial, falta de controle sobre a quantidade do uso e abandono de atividades como lazer, convívio social, esportes etc — detalha.
Por outro lado, temos a internação involuntária, ou seja, tratamento indicado para dependentes que não reconhecem a necessidade de internação e apresentam risco para si e para seus familiares.
A abstinência é uma fase incômoda, não só mentalmente, pois a necessidade fisiológica de consumo desencadeia sintomas tanto físicos quanto psíquicos. Ao contrário do que muitos pensam, a definição de dependência química não deriva somente da quantidade de substância consumida. Muitas vezes, em uma simples reunião de amigos ou parentes, sem perceber, inicia-se um processo que pode levar ao fundo do poço. Ou como outros dizem, ao fundo da fossa, pois o fim, na dependência química, não nos oferece água. As pessoas usam drogas por
A seguir conheça mais sobre a condição, assim como seus sintomas, causas e tratamentos. Junte-se às mais de 60 mil pessoas que recebem a nossa newsletter gratuita diretamente em seu e-mail e não perca os conteúdo. Também quero escrever sobre a importancia do apoio psicologico para os reeducandos das CTs; bem como para a familia. Espero que você goste desse artigo Conheça as psicólogas que atendem em São Paulo presencialmente e também online por vídeochamada. Especialista em Dependência Química pela UNIFESP, pós-graduado em Filosofia
O convívio, em alguns casos, faz que familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o parente se trate e receba orientações de como lidar com o dependente e com os seus próprios sentimentos em relação à situação. No entanto, alguns podem ser bem comuns a todas elas, o que ajuda a identificar o problema. A dependência química pode deixar diversas sequelas de caráter fisiológico, cognitivo e comportamental.
Hoje em dia, existem diversas maneiras de tratar essa doença séria, e é exatamente sobre isso que vou falar com mais detalhes a partir de agora. No entanto, isso não significa dizer que ela não seja perfeitamente tratável e que o indivíduo não possa retomar a sua qualidade de vida com uma supervisão adequada. Substâncias que são fumadas, como tabaco e maconha, podem desencadear problemas respiratórios graves, tais quais enfisemas e neoplasias de boca, faringe, laringe e pulmões. Um exemplo é quando age como vetor do HIV e da hepatite C no compartilhamento de seringas em drogas injetáveis.
Se você ou algum familiar tem sofrido com dependência química, a nossa clínica pode ajudar. É imprescindível que, a partir do reconhecimento desses sintomas em alguém à sua volta, se busque orientação e a ajuda de grupos de apoio ou equipes de saúde, para que os profissionais possam fazer a devida intervenção. Infelizmente, a dependência química ainda representa uma espécie de “grande tabu velado” na sociedade. Esta doença merece toda a atenção, por desprender o indivíduo da sociedade, podendo ocasionar o óbito.